A Diretora de
Educação de Cajamar Jussara Possebon e sua equipe pedagógica formada por Zilma Prota, Karla Oliveira, Eliséte Fernandes e Rosária Castro recebem assessoria mensal com Cleuza Repulho
que, no dia 23/06/2016, veio até nosso município para “explanar
sobre os desafios do controle social e Plano Municipal de Educação dentro de um
contexto sócio histórico”.
Mas, quem é Cleuza
Repulho? Será que agora somos obrigados a ouvir uma pessoa que será julgada
neste ano por inúmeras fraudes enquanto Secretária de Educação? Como pode uma
pessoa que possui tantos processos fraudulentos assessorar diretamente a Diretora
de Educação e sua equipe? Pior ainda, como pode nós, profissionais da educação,
ouvirmos falas com uma pessoa, no mínimo, questionável? Enquanto não há
absolvição tudo é, no mínimo, questionável.
Não estamos aqui
caluniando ninguém, mas compartilhamos notícias veiculadas para que todos saibam
a que ponto deplorável chegamos, a mercê de quem nós estamos e da total falta
respeito aos munícipes e profissionais que estiveram presentes.
Hoje, todas as
pessoas que dão palestras e formações aos profissionais da educação possuem a
mesma fala dando a impressão de ser combinada, manipulada e encomendada por
quem dirige a educação. Hoje as diferentes vozes não são mais ouvidas pelas
assessorias externas que chegam com pré-julgamentos.
Enquanto profissionais
exigiremos a saída de Cleuza Repulho deste município, pois aqui queremos
pessoas com largo conhecimento, experiência e sem processos por fraudes.
NÃO FICAREMOS
CALADOS QUANTO A ESSA SITUAÇÃO, POIS QUEM SE CALA É TÃO CONIVENTE QUANTO A QUEM
COMETE O ERRO.
Grupo de Profissionais da Educação
CLEUZA REPULHO:
assessora a Diretora de Educação sua equipe pedagógica formada por quatro pessoas. Vejam uma notícia publicada sobre
esta profissional:
Política
30/05/2016
às 07:00
Cleuza será julgada por fraude em outubro
Raphael Rocha
Do Diário do Grande ABC
Do Diário do Grande ABC
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O juiz André Gustavo Furlan, da 2ª Vara Criminal de São Bernardo, marcou
para o dia 11 de outubro o julgamento de Cleuza Repulho (PT), ex-secretária de
Educação do governo Luiz Marinho (PT), acusada pelo Gaeco (Grupo de Atuação
Especial de Combate ao Crime Organizado) ABC, do Ministério Público, de
integrar quadrilha que desviou ao menos R$ 4 milhões da Prefeitura em contratos
de compra de mochilas e tênis a alunos da rede pública.
Em abril de 2014, o MP pediu condenação da petista por formação de
quadrilha, uso de documentação falsa, dispensa ilegal de licitação, abertura de
possibilidade de modificação de contrato sem autorização e peculato
(apropriação indébita de dinheiro público) pela aquisição de kits escolares em
2009 e as prorrogações contratuais em 2010, 2011 e 2012 – valores chegaram a R$
33,8 milhões. Furlan absolveu a ex-secretária do crime de peculato.
O MP apurou que Sérgio Moreira, braço-direito de Cleuza, montou esquema
para fraudar a licitação de compra de tênis e mochilas para a rede municipal.
Entre os itens contestados estava a adoção de critérios subjetivos para definir
quem avançaria na concorrência pelo contrato com o poder público. No caso de
Cleuza, promotores avaliaram que a ex-titular tinha anuência das falhas no
edital e nada fez para impedi-los. Além disso, autorizou aditamento contratual,
mesmo com ciência dos problemas do certame.
À Justiça, a defesa de Cleuza apontou que a LOM (Lei Orgânica do
Município) determina que fiscalização de licitações compete à Secretaria de
Administração, e não à Educação. Também apontou que os crimes dos quais ela é
acusada são culposos e não dolosos – sem intenção, segundo ela. As duas teses
foram rejeitadas por Furlan.
“Analisada a conduta de Cleuza sob a ótica da omissão, a conduta em tese
criminosa deriva do que dispõe a Constituição a respeito dos ministros de
Estado, que devem ‘exercer a orientação, coordenação e supervisão dos órgãos e
entidades da administração federal na área de sua competência’. O mesmo deve
fazer a secretária municipal: orientar, coordenar e supervisionar órgãos e
entidades da administração de sua competência, por exemplo, verificando se as
licitações de sua Pasta estão conforme os mandamentos legais. A lei municipal
não pode sobrepor-se ao texto constitucional. Não cabe alegar que a incumbência
de fiscalização dos certames era exclusiva da Secretaria da Administração”,
citou o magistrado, em sentença assinada no dia 2.
Cleuza vai a julgamento ao lado de Sérgio Moreira, e antigos
funcionários das fornecedoras dos tênis e mochilas para a Prefeitura de São
Bernardo. A equipe do Diário não localizou Cleuza e Sérgio Moreira. A petista
não está mais no governo de Luiz Marinho: foi exonerada no ano passado e
substituída pelo então vereador Paulo Dias. Os demais empresários denunciados
pelo Gaeco ABC serão julgados no dia 13 de outubro.
Fonte: http://www.dgabc.com.br/Noticia/1971647/cleuza-sera-julgada-por-fraude-em-outubro.
COMENTÁRIOS DOS PROFISSIONAIS:
Munícipes e todos os profissionais da educação: não podemos aceitar essa situação! Isso fere com todos
os preceitos éticos e morais! Não devemos nos sujeitarmos a tal situação... NÃO
DEVEMOS ACEITAR QUE PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO SEJAM DESRESPEITADOS POR UMA
PESSOA DE FORA QUE TRAZ EM SEU CURRÍCULO PROCESSOS GRAVES COMO OS CITADOS
ACIMA. ATÉ QUE SE PROVE O CONTRÁRIO ELES EXISTEM E ESTÃO AÍ!
PEDIMOS QUE A
SOCIEDADE NOS AJUDE, PEDIMOS QUE O LEGISLATIVO NO AJUDE, PEDIMOS QUE A IMPRENSA
NOS AJUDE!
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